sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A Oficina.

Quarta-feira, Lauro continuou seus ensaios para a peça aqui em casa, ficando várias horas, enquanto eu e Sandro fomos para o bairro Talma, na esperança de acharmos uma locação ideal para cena do filme, já que boa parte da cena 4 foi criada através das lembranças que tenho da época em que trabalhava na dengue e conhece esse local cheio da mato, que fica a caminho do horto florestal, local da cena 5.
O grande problema é que o morro mais próximo que vai para o local onde pretendemos filmar é muito íngreme e cheio de buracos e o carro de Sandro não conseguiu subir até lá, na verdade estava até conseguindo mas com muito esforço, e Sandro então resolveu parar, até chegarmos a conclusão que devíamos voltar, porém isso só dava para acontecer, de ré, uma rua nem um pouco larga, como buracos enormes no meio, Sandro então oviu um barulho de algo que estava embaixo de seu carro, ele resolveu parar novamente e esse escorregou por um tempo, sair do carro para ajudar a avisar sob a manobra que ele devia fazer para sair daquele situação, depois da ajuda do vizino, e de muito paciência, Sandro conseguiu sair dali, porém quando pensamos que tudo já havia passado eu entrei no carro novamente, mas Sandro desceu em uma rampa e o fundo de seu carro esbarrou novamente nesta rampa, e ficamos presos de novo pois se quiséssemos sair dali sem arranhar o carro, teríamos que novamente pensar em qual atitude tomar. Alguns dos moradores ajudaram a levantar um pouco a roda de trás do carro para que Sandro pudesse acelerá-lo sem que fundo encostasse na tal rampa, dando certo então toda a operação decidimos estacionar o carro e subirmos a pé até o local, porém, quando faltava apenas uma rua para subirmos de vez no morro, havia um cachorro numa rua bem escura que latia para nós e decidimos não subir até o local. Possivelmente então em um outro dia voltaremos até lá, mais cedo ou vamos ate o horto para quem sabe encontrar um local ideal e mais acessível para filmarmos.
Ao chegarmos aqui em casa novamente, o pessoal ainda estava ensaiando, só que desta vez em cima da laje e não mais no salão de festas, enquanto eu e Sandro ficamos treinando a sequência de luta para o filme, para a nossa surpresa, Fernando também estava lá para assistir os ensaios, só que ficou pouco tempo.
Toda sequência está descrita no próprio roteiro, dividida em três partes, treinamos então a primeira parte e ficou muito boa, Sandro fez perfeitamente, o que me deixou satisfeito, deixamos então para ensaiarmos a segunda parte da sequência num outro dia.
Sandro então foi embora e enquanto isso o pessoal continuava ensaiando para a apresentação do teatro, eles escolheram um tipo de teatro de improviso, para ser apresentado no Pub, num domingo a tarde. Confessor que algumas improvisações ficaram muito boas, mas outras faltaram fluidez, é realmente um estilo teatral muito difícil de ser realizado pois depende da participação do público e de pura improvisação, mas espero que tudo dê certo, pois se há uma coisa boa nessa galera, é que eles trabalham bem sob pressão.
As 1:00 hora, mais ou menos eles terminaram os ensaios e ficamos conversando até as 02:11 em frente a porta de minha casa. O legal disso tudo é que o trabalho de preparação de atores, chamada de oficina, é ótimo para quem pretende atuar em um filme, principalmente um filme dramático como estou fazendo e mesmo nos próximos filmes que pretendo fazer, além disso vai de encontro a proposta do grupo que é de ser um ponto onde possa reunir todos os grupos culturais da cidade e região, de todos os gêneros culturais em busca de uma galera pensante que revolucione a cidade. Assim espero

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