Na quinta, havíamos nos preparados para começar as filmagens da cena 4, após a conturbada filmagem da cena 3 ter passado, apesar de ainda ter ficado pelo menos uma cena da conversa entre Alex e seu amigo do ônibus, na porta do Pub ainda por fazer, havia também uma ceninha de Marcela caminhando dentro do pub enquanto Alex a via de longe também por fazer, mas pretendíamos filmá-lo no próximo final de semana se tudo desse certo naquele quinta Porém Cleiton não apareceu.
Daí então ensaiamos a cena 5 aqui em casa e depois fomos para o Horto, fui lá por dois motivos, não queria perder tempo naquele dia por isso havia a possibilidade de Marcelão estar la´e se tivesse iria pedi-lo sua arma emprestada para as cenas com o policial e a de Dimas no final, o segundo motivo era que Fernando queria ver o local da filmagem e eu não podia perder essa oportunidade, era uma cena difícil e quanto mais os atores soubessem do local da filmagem, melhor.
Fomos no meu carro pois minha mãe havia emprestado finalmente, daí chegando lá algo que estava desconfiado aconteceu, encontrei Marcelão. Encontrei ele quando fui pedir o endereço dele para um policial que trabalhava no posto de lá, o que não esperava naquela hora era que ele estaria lá, mandei os outros irem para conhecerem o local das filmagens na frente e eu fiquei para conversar com Marcelão.
Conversei com Marcelão e ele ficou surpreso por eu ainda mexer com esse negócio de filme até hoje, afinal brincávamos de fazer filmes, inventávamos histórias como se estas fosse filmes que havíamos feitos ou que gostaríamos de um dia fazermos. Marcelão ficou então de olhar se acharia uma arma que ficava jogada ali naquele local, caso achasse me daria.
Após uma conversa com Marcelão fui ao encontro do resto do pessoal, mas antes de ir, Marcelão me mandou ter cuidado pois o número de cobras naquele local era muito grande, afinal todas as cobras encontradas na cidade e região, eram jogada ali, me contou a hisória de uma que era tão grande que quando o bombeiro a jogou pela mata, ela saiu andando, com o seu corpo em pé durante alguns metros.
A história do Marcelão foi ótima, principalmente par mim que teria q andar durante aluns 300 metros no escuro, numa estrada no meio do mato, fiquei andando olhando o tempo todo para o chão, pensando se teria sido uma boa ideia filmar ali, na possibilidade de ser picado por uma cobra só por causa da cena de um filme, e também não sabia como iria contar isso para os outros, eles estavam lá no meio do mato, a noite, hora em que cobras costumam sair mais, e sem saber que ali estava cheio de cobras, comecei a apertar o passo pois estava preocupado com eles, gritava os seus nomes mas eles não respondiam, com certeza queria me pregar um susto escondidos ali, o pior é que eles deviam esta escondidos no meio do mato para isso, sem saber que podiam estar ao lado de uma cobra. Bom mas logo encontrei eles, e pelo jeito eles haviam desistidos de me dar o susto, contei então sobe a história das cobras.
Quando estávamos voltando então Marcelão começa a me chamra, ele estava caminhando em minha direção, daí me deu a tal arma que havia me falado, finalmente então estava com a peça que faltava para a conclusão definitiva da cena, já tínhamos a roupa do policial e agora a arma, todos ficaram alegres. Conversamos mais um pouco com Marcelão e depois fomos embora, cientes que o dever fora cumprido. Eu, Fernando, Sandro e Camila iríamos nos preparar para a noite seguinte onde tentaríamos filmar toda a cena 4 e um pedaço da cena 3, de dentro do Projeto Pub, que ficou faltando.
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